Brasil
The study refers to new ways of telling and living the reconfigured families, emphasizes the use of reproductive technologies that seek to give continuity to "conventional" families. The qualitative and explanatory research is concerned with the search for a solution to their infertility problems in the eagerness to have their own children, to generate offspring, to give continuity to the family. But it highlights other symbolic meanings linked to the procreation of human beings and which ultimately legitimize the proposition of a series of biotechnological innovations. The aims of the essay are the emergence of concerns, uncertainties and discussions about the value of human life, the power brought to man, the symbolic meaning of filiation, the attachment to blood ties over affective ties and the dangers of intense medicalization during the treatment process as a reflection of an "abuse" of the female body. The uncertainties of infertility, repudiated as misfortune, with the growing appeal to procreation as a form of happiness and personal success, are some factors that drive the occurrence of crises, anguish and depression to those unable to generate offspring in the population analyzed.
O estudo refere-se as novas maneiras de contar e viver as famílias reconfiguradas, enfatiza o uso de tecnologias reprodutivas que procuram dar continuidade a famílias “convencionais”. A pesquisa qualitativa e explicativa ocupa-se da busca de solução para seus problemas de infertilidade na ânsia de ter os próprios filhos, de gerar descendentes, de dar continuidade à família. Mas que evidencia outros significados simbólicos vinculados à procriação de seres humanos e que legitimam, em última instância, a proposição de uma série de inovações biotecnológicas. São objetivos do ensaio o emergir de preocupações, incertezas e discussões sobre o valor da vida humana, o poder trazido ao homem, o significado simbólico da filiação, o apego aos laços sanguíneos sobre os afetivos e os perigos da intensa medicalização durante o processo de tratamento como reflexo de um “abuso” ao corpo feminino. As incertezas da infertilidade, repudiada como infortúnio, com o crescente apelo à procriação como forma de felicidade e de êxito pessoal, são alguns fatores que impulsionam a ocorrência de crises, angústia e depressão àqueles impossibilitados de gerar descendentes na população analisada.
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