Brasil
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Son frecuentes y cada vez más numerosas las derivaciones provenientes de la educación dirigidas a los profesionales de la salud, de niños con supuestas dificultades en la apropiación de la lectura y la escritura. Sin embargo, vale la pena preguntar, a través de tales dificultades, qué experiencias educativas han experimentado estos niños en estas modalidades de lenguaje, y cómo los discursos escolares constituyen sus formas de aprendizaje. Por esta razón, este estudio tuvo como objetivo discutir el efecto de las prácticas y los discursos en el proceso educativo de un niño con supuestas dificultades de lectura y escritura. Verificamos que se adoptaron prácticas y discursos de medicalización para justificar "no aprender", eximiendo al equipo pedagógico de tomar un papel más activo en el proceso educativo y fortalecer el proceso de medicalización. Con este fin, el estudio señala la necesidad de enfrentar tales prácticas y discursos a través de asociaciones activas entre la Fonoaudiología y la Educación que tienen como objetivo promover posibles prácticas para los diferentes modos de construcción del conocimiento, de apropiación de la lectura y la escritura y para diferentes ritmos de los sujetos, siendo considerada la escuela el espacio potente para esta construcción.
Tem sido frequentes e cada vez mais numerosos os encaminhamentos advindos da educação direcionados a profissionais da saúde de crianças com supostas dificuldades na apropriação da leitura e da escrita. Contudo, cabe indagar, mediante tais dificuldades, quais vêm sendo as experiências educacionais vivenciadas por essas crianças nessas modalidades de linguagem, e como os discursos escolares vêm constituindo os seus modos de aprender. Por isso, este estudo objetivou discutir o efeito de práticas e discursos no processo educacional de uma criança com suposta dificuldade de leitura e escrita. Verificamos que práticas e discursos medicalizantes foram adotados para justificar o “não aprender”, isentando a equipe pedagógica de assumir um papel mais ativo no processo educacional e fortalecendo o processo de medicalização. Para tanto, o estudo aponta para a necessidade do enfrentamento de tais práticas e discursos por meio de parcerias responsivas ativas entre a Fonoaudiologia e a Educação que visem promover práticas possíveis aos diversos modos de construção de conhecimento, de apropriação da leitura e da escrita e aos diferenciados ritmos dos sujeitos, sendo a escola considerada o espaço potente para essa construção.
It has been frequent and more and more numerous the referrals coming from education directed to health professionals, of children with supposed difficulties in the appropriation of reading and writing. However, it is worth asking, through these difficulties, what educational experiences have been experienced by these children in these language modalities, and how school discourses have been constituting their ways of learning. For this reason, this study aimed to discuss the effect of practices and discourses on the educational process of a child with supposed reading and writing difficulties. We found that medicalizing practices and discourses were adopted to justify “not learning”, exempting the pedagogical team from assuming a more active role in the educational process and strengthening the medicalization process. To this end, the study points to the need to face such practices and discourses through active responsive partnerships between Speech Therapy and Education that aim to promote possible practices to the different ways of building knowledge, of appropriating reading and writing and to different rhythms of the subjects, the school being considered the potent space for this construction.
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