This text is presented as an essay and aims to dialogue on the role of social movements for child education in the fight for the right to life and education, considering the effects of the Covid-19 pandemia and its obstacles to the guarantee of fundamental rights for babies and children. The proposed discussions are based on analyses of the consolidation of public policies on early childhood education before, during and after the pandemic, which requires these movements to reflect self-reflection on their forms of organization, clarity of their agendas and collective mobilization to overcome the forces neoliberals and conservative which threaten democracy in Brazil. Finally, it is proposed that studies on black feminism be inspirations for these movements, in which the intersectionality among the categories of race, class, gender, and disability are fundamental elements to guide the defenses of the rights of babies and children.
O presente texto apresenta-se como um ensaio e tem como objetivo dialogar sobre o papel dos movimentos sociais de educação infantil na luta pelo direito à vida e à educação, considerando os efeitos da pandemia da Covid-19 e seus entraves para a garantia de direitos fundamentais para bebês e crianças. As discussões propostas partem das análises sobre a consolidação das políticas públicas de educação infantil antes, durante e pós pandemia, o que requer desses movimentos uma autorreflexão a respeito de suas formas de organização, clareza de suas pautas e mobilização coletiva para superar as forças neoliberais e conservadoras que ameaçam a democracia no Brasil. Ao final, propõe-se que os estudos sobre feminismo negro sejam inspirações para esses movimentos, em que a interseccionalidade entre as categorias de raça, classe, gênero e deficiência sejam elementos fundamentais para orientar as defesas dos direitos dos bebês e crianças.
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