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Resumen de A biometria como instrumento da educação física (1932-1944): Constituição de sujeitos e identificação de tipos populacionais

André Luiz dos Santos Silva, Christiane Garcia Macedo, Silvana Vilodre Goellner

  • Este texto analisa as fichas e o fichamento biométrico como procedimentos do campo acadêmico-profissional da Educação Física, evidenciando suas produtividades enquanto saberes capazes de mobilizar sentidos sobre os corpos e as práticas corporais. Para tanto, foram tomados como fontes históricas os textos sobre Biometria/Biotipologia datados de 1932 a 1944 e publicados nas publicações Revista de Educação Física (Exército) e Educação Physica. Fundamentados em pressupostos cientificamente legítimos, as fichas e o fichamento biométrico colocaram em circulação saberes considerados substanciais à prescrição esportiva e à organização de turmas homogêneas. Em um contexto marcado por intenções identitárias, a Educação Física constrói sistemas de investigação dos corpos que reúnem exames e distribuição de pessoas em biotipos, procedimentos que individualizam e subjetivam. Além disso, os processos de mensuração na prática biométrica fabricariam arquivos entendidos como capazes de dizer sobre os tipos populacionais brasileiros, prática vinculada às políticas ufanistas que intencionavam a forja de uma identidade nacional.


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