Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Vozes-negras nas fronteiras da colonialidade: pedagogia de (re)existência, um modo outro de (des)aprendizagem

Ilka Miglio de Mesquita, Mirianne Santos de Almeida

  • English

    This text is the result of dialogues with black and quilombola girls about the crossings of racism in life and learning experiences. It is important to show how children subjects of themselves and of their own stories, create other possibilities of life that cause a Pedagogy of (re)existence to emerge from the intersection between race and gender. To this end decolonial thought constitutes itself as an interpretative tool, chosen to problematize the colonizing ties that, for so long, (in)made visible knowledge, aesthetics, cultures, religions, ways of being and living, subalternizing subjects and spaces «other», non-European. What we weave here emerges from the intensity of an ethnographic immersion, of the senses, knowledge and do learned on the ground of an urban quilombo. In short, the exercise of sensitive listening allowed us to understand that in the black voices, girls and quilombolas, echoes senses and organic gestures of resistance that constitute what we call the Pedagogy of (re)existence – desire of existence, transformation, creation and ethics of oneself on the borders of coloniality. There is, here, another way of (dis)learning, of anti-racist education.

  • português

    Este texto é fruto dos diálogos empreendidos com meninas negras e quilombolas acerca dos atravessamentos do racismo nas experiências de vida e aprendizagem. Assim, importa dar a ver como as crianças, sujeitos de si e das próprias histórias, criam possibilidades outras de vida que fazem eclodir uma Pedagogia de (re)existência, a partir da intersecção entre raça, gênero e classe. Para tanto, o pensamento decolonial se constitui como ferramenta interpretativa, elencada para problematizar as amarras colonizadoras que, por tanto tempo, (in)visibilizaram saberes, estéticas, culturas, religiões, modos de ser e viver, subalternizando sujeitos e espaços «outros», não europeus. O que tecemos aqui emerge da intensidade de uma imersão etnográfica, dos sentidos, saberes e fazeres aprendidos no chão de um quilombo urbano. Em suma, o exercício de escuta sensível nos permitiu compreender que nas vozes-negras, meninas e quilombolas, ecoam sentidos e gestos orgânicos de resistência que constituem o que chamamos de Pedagogia de (re)existência – desejo de existência, transformação, criação e ética de si mesmo nas fronteiras da colonialidade. Há, aqui, um modo outro de (des)aprendizagem, de educação antirracista.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus