A (re)constituição identitária do MST: as dimensões para construção de uma pedagogia do movimento

• Franco Miranda, Guilherme ^[1] ; Schfino Ferraro, José Luis ^[1]
  1. [1] Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-PUCRS
• Localización: Kiri-Kerê - Pesquisa em Ensino, ISSN-e 2526-2688, Vol. 3, Nº. 4, 2020 (Ejemplar dedicado a: Dossiê: Educação do Campo: processos formativos no Espírito Santo e no Brasil), págs. 302-326
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The MST identity (re)constitution: the dimensions for the construction of a pedagogy’s movement
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• Resumen
  • English

    The purpose of this article is to reflect on the dimensions of the construction of Movement’s Pedagogy articulating with the identities constructed in/of the MST. The investigation permeates the genesis of the Movement, conceptualizes the Movement's identity and Pedagogy and, finally, articulates these concepts that corroborate MST's identity strengthening as a socio-historical and territorial peasant movement. It is from the land and from all the goods produced from the land that the peasantry promotes its existence, its members become humanized and become more and more social subjects in the very movement of the struggle that they directly unleash. Research of a bibliographic delves into the trajectory and the Movement's theme as official texts, documents, scientific productions and productions and results in three dimensions of the Movement's Pedagogy: The radicality of its way of fighting and the subjects it involves ; the educational dimension in which it operates and the combination of different organizational formats. Human formation is associated, linked umbilically to the process of material production of existence whose basis is work, but is not limited to it. When thinking about the cause of struggle of the MST, we seek change and improvement in several aspects and corroborate the Movement as an educational principle with a praxis can enrich the debate on human formation.

  • português

    O objetivo deste artigo é refletir sobre as dimensões da construção da Pedagogia do Movimento articulando-se com as identidades construídas no/do MST. A investigação permeia a gênese do Movimento, conceitua identidade e Pedagogia do Movimento e, por fim, articula estes conceitos que corroboram fortalecimento identitário do MST como movimento camponês sócio-histórico e territorial. É da terra e de todos os bens produzidos desde a terra que o campesinato promove a sua existência, seus integrantes se humanizam e se tornam cada vez mais sujeitos sociais no próprio movimento da luta que diretamente desencadeiam. A pesquisa de natureza bibliográfica aprofunda-se na trajetória e a temática do Movimento como textos oficiais, documentos, produções científicas e produções e resulta em três dimensões da Pedagogia do Movimento: A radicalidade do seu jeito de fazer a luta e os sujeitos que ela envolve; a dimensão educacional em que atua e a combinação de formatos organizativos diversos. A formação humana está associada, vinculada umbilicalmente ao processo de produção material da existência cuja base é o trabalho, mas não se resume a ele. Ao pensarmos na causa de luta do MST, buscamos a mudança e a melhoria em vários aspectos e o corrobora do Movimento como princípio educativo com uma práxis pode enriquecer o debate sobre a formação humana.