Mapa de relaciones táctiles escala 1:1

• Autores: Eulalia de Valdenebro
• Localización: Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas, ISSN-e 2215-9959, Vol. 17, Nº. 2, 2022, págs. 74-95
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • 1:1 Scale Map of Tactile Relationships
  • Mapa de relações táteis em escala 1:1
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• Resumen
  • español

    Este artículo tiene por objetivo dar las claves para la lectura e interpretación del Mapa de relaciones táctiles escala 1:1, una práctica artística desarrollada entre Eulalia de Valdenebro Cajiao y un frailejón (Espeletia grandiflora). Para ello, se describe su método de elaboración y el orden geométrico que lo estructura en tres tipos de enunciados: las proposiciones simples, los axiomas de proporción y los teoremas poéticos. En el curso de estas descripciones, se devela el valor poético y crítico de la práctica artística comprendida como un performance-gráfico de larga duración. El Mapa de relaciones táctiles escala 1:1 hace parte de una investigación más amplia en torno a las relaciones arte-ciencia en la episteme botánica moderna, donde se identifica esa manera de conocer el mundo vegetal como uno de los elementos clave que configura nuestra actual situación climática, bien expresada por Isabelle Stengers como la intrusión de Gaia. En la práctica artística de elaboración del Mapa de relaciones táctiles escala 1:1, hay una apropiación de los métodos de la episteme botánica moderna reconfigurada de manera crítica. En ella, se cuestionan elementos clave de la modernidad, como la jerarquía establecida entre sujeto-científico objeto-planta, las medidas universales, la noción de especie y el valor de verdad u objetividad del método científico. Por otra parte, el método geométrico usado propone re-visitar una modernidad espinosita que da luces importantes para la crítica de la modernidad hegemónica

  • English

    This paper aims to offer the keys to read and interpret the 1:1 scale map of tactile relationships, an artistic practice developed between Eulalia de Valdenebro Cajiao and a frailejón plant (Espeletia grandiflora). To that end, its elaboration method and the geometric order that structures it are described in three types of statements: simple propositions, axioms of proportion, and poetic theorems. Over the course of these de-scriptions, the poetic and critical value of the artistic practice understood as a long-term graphic performance is revealed. The 1:1 scale map of tactile relationships is part of a broader research on the art-science relationship in the modern botanical episteme, where this way of knowing the plant world is identified as one of the key elements that makes up our current climate situation, well expressed by Isabelle Stengers as “the in-trusion of Gaia.” In the artistic practice of elaborating the 1:1 scale map of tactile rela-tionships, there is an appropriation of the methods of the critically reconfigured modern botanical episteme. In it, key elements of modernity are questioned, such as the hier-archy established between subject-scientist object-plant, universal measurements, the notion of species and the value of truth or objectivity of the scientific method. On the other hand, the geometric method used proposes to re-visit a spinosite modernity that gives important hints for the critique of hegemonic modernity.

  • português

    O objetivo deste artigo é fornecer as chaves para a leitura e interpretação doMapa de relações táteis em escala 1:1, uma prática artística desenvolvida entre Eulalia de Valdenebro Cajiao e uma planta de frailejón (Espeletia grandiflora). Para isso, descreve-se seu método de elaboração e a ordem geométrica que o estrutura em três tipos de enunciados: proposições simples, axiomas de proporção e teore-mas poéticos. No decorrer dessas descrições, revela-se o valor poético e crítico da prática artística entendida como uma performance-gráfica de longa duração. O Mapa de relações táteis em escala 1:1 é parte de uma pesquisa mais ampla em torno das relações arte-ciência na episteme botânica moderna, onde esta forma de conhecer o mundo vegetal é identificada como um dos elementos-chave que configuram a nossa situação climática atual, bem expressa por Isabelle Stengers como a intrusão de Gaia. Nela, são questionados elementos-chave da moderni-dade, como a hierarquia estabelecida entre sujeito-cientista objeto-planta, as medidas universais, a noção de espécie e o valor de verdade ou objetividade do método científico. Por outro lado, o método geométrico utilizado propõe revisitar uma modernidade espinosita que oferece dicas importantes para a crítica da mo-dernidade hegemônica.