Miguel Fernandes Felippe, Paulo Costa, Ana Estanqueiro
Com o acentuado desenvolvimento da capacidade de produção de energia eólica onshore, onde Portugal já excede, actualmente, 3500 MW de capacidade instalada, é de esperar que este número ascenda a patamares muito elevados, tendo em conta os objectivos ambiciosos que a União Europeia planeia para o sector até 2020, prevendo-se que, em 2013, Portugal atinja a meta dos 5100M de capacidade instalada. No entanto, o recurso eólico onshore nacional não é infinito, tendo o LNEG já estimado uma meta nacional para a capacidade eólica sustentável onshore para Portugal Continental de, aproximadamente, 6000MW [1], capacidade só ultrapassável com a libertação de região actualmente protegidas ambientalmente de forma severa, bem como com a introdução de impactos naõ desprezáveis sobre as populações, que seria desejável evitar. Desta forma, e para um horizonte temporal além de 2013, há que fomentar e redireccionar as oportunidades de investimento do sector para outro nicho de mercado que se espera emergente, e que é o aproveitamento da energia eólica offshore que o País dispõe [2].
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