El artículo examinará el tránsito entre Blade Runner (Ridley Scott, 1982) y Blade Runner 2049 (Denis Villeneuve, 2017), en sus relaciones con la intervención del diseño en la construcción de mundos ficcionales. A través de un análisis comparativo de ambos films, su contexto, sus aspectos narrativos y estilísticos, en el marco del universo genérico y las culturas materiales implicadas en ambos casos, se explorará el pasaje desde un paradigma de diseño audiovisual fundado en la tradición y tecnología fílmica, a otro que problematiza un imaginario digital desde el cine. Como puente entre ambas configuraciones se abordarán las contribuciones del diseño a la puesta en escena de dichos films, que a la vez de acudir a distintas especialidades de diseño para el despliegue de sus ficciones, incorporan dimensiones de diseño especulativo que se constituyen en parte sustancial de sus propuestas imaginarias.
The article will examine Blade Runner (Ridley Scott, 1982) and Blade Runner 2049 (Denis Villeneuve, 2017) in its relationships with the deployment of various aspects of design culture in their imagination of fictional worlds. Through a comparative analysis of both films, their context, their narrative and stylistics elements, within the frameword of the genre universe and the material culture involved in both cases, the passage between films will be explored from an audiovisual design paradigm, based on filmic technology tradition, to another environment, that exposes problems posed on a digital imaginary in cinema. As a bridge between both configurations, the cultures of design will be ap-proached as fundamental contributions to the mise-en-scène of both films, which, while turning to design for structuring their worlds, incorporate dimensions of speculative de-sign that are substancial part of his fictional proposals.
O artigo examinará a transição entre Blade Runner (Ridley Scott, 1982) e Blade Runner 2049 (Denis Villeneuve, 2017), em suas relações com a intervenção do design na construção de mundos ficcionais. Através de uma análise comparativa de ambos os filmes, do seu contexto, dos seus aspectos narrativos e estilísticos, no quadro do universo genérico e das culturas materiais envolvidas em ambos os casos, será explorada a passagem de um paradigma de design audiovisual baseado na tradição e na tecnologia. , a outra que pro-blematiza um imaginário digital do cinema. Como ponte entre ambas as configurações, serão abordadas as contribuições do design para a encenação destes filmes, que ao mesmo tempo recorrem a diferentes especialidades de design para o desdobramento das suas fic-ções, incorporam dimensões de design especulativo que constituem parte substancial da sua proposições imaginárias.
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