Este artículo promueve una reflexión ensayística sobre la lengua portuguesa, sus espacios y (in)definiciones a partir de perspectivas surgidas de la experiencia de la enseñanza del portugués como lengua extranjera (PLE) en China durante la última década. En este contexto, criticamos el concepto de lengua pluricéntrica en el contexto de la enseñanza de PLE por hacer depender la diversidad o descentralización de la lengua portuguesa de los imperativos de las normas lingüísticas, perpetuando una visión normativa, polarizada y, esencialmente, bicéntrica de la lengua portuguesa. En este artículo defendemos el reajuste del concepto de lengua pluricéntrica a lengua plurinormativa (porque su alcance no está en los espacios o la diversidad, sino en la estandarización político-lingüística de la lengua portuguesa) y promovemos el concepto del portugués como lengua acéntrica, hecha de culturas, identidades y referencias múltiples e interconectadas.
This article promotes an essayistic reflection on the Portuguese language, its spaces, changes, and (in)definitions based on perspectives arising from the experience of teaching Portuguese as a Foreign Language (PLE) in China over a decade. In this context, we criticize the concept of pluricentric language for making the diversity or decentralization of the Portuguese language depend on the imperatives of linguistic norms, extending a normative, polarized, and, essentially, a bicentric perspective of the Portuguese language. In this article, we defend the readjustment of the concept of pluricentric language to plurinormative language (because its scope is not in spaces or diversity, but the political-linguistic standardization of the Portuguese language) and we promote the concept of Portuguese as an acentric language, made of multiple and interconnected cultures, identities, and references.
: Este artigo promove uma reflexão ensaística sobre a língua portuguesa, os seus espaços, cambiantes e (in)definições com base nas perspetivas decorrentes da experiência de ensinar Português Língua Estrangeira (PLE) na China ao longo de uma década. Neste âmbito, criticamos o conceito de língua pluricêntrica no âmbito do ensino de PLE por fazer depender a diversidade ou descentralização da língua portuguesa dos imperativos das normas linguísticas, prolongando uma visão normativa, polarizada e, essencialmente, bicêntrica da língua portuguesa. Neste artigo defendemos o reajustamento do conceito de língua pluricêntrica para língua plurinormativa (porque o seu escopo não está nos espaços ou na diversidade, mas na normatização político-linguística da língua portuguesa) e promovemos o conceito de português enquanto língua acêntrica, feita de múltiplas e interligadas culturas, identidades e referências.
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