Reciclagem de sub-produtos da indústria pesqueira na alimentação animal. Revisão de Literatura

• Sales, Ronaldo de Oliveira ^[1]
  1. [1] Universidade Federal do Ceará

     Universidade Federal do Ceará

     Brasil

     
• Localización: Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal: RBHSA, ISSN-e 1981-2965, Vol. 17, Nº. 1, 2023
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • A produção mundial de pescados em 1983 foi estimada em 76,5 milhões de toneladas das quais 68,2 milhões foram capturados no mar e 8,3 milhões em aguas interiores. Durante o período de 1945 a 1970, foi observado uma expansão da pesca mundial, com uma taxa de crescimento no valor de 7% ao ano. Porém, na década de 70, foi observada uma estabilização da produção, ou seja, a taxa de crescimento diminui a níveis de 1 a 2% ao ano. Várias causas influenciaram esta mudança de comportamento, mas a queda acentuada da taxa de crescimento pode ser atribuída a dois principais fatores: aumento de preços dos combustíveis na década de 70 saturação nas áreas de pesca em todos os oceanos. O objetivo deste trabalho foi conhecer o potencial da reciclagem de sub-produtos da indústria pesqueira como ingrediente alternativo na alimentação animal, farinha de peixe, principal fonte protéica, em rações para a alimentação animal com base na literatura nacional e internacional. A revisão abordou os aspectos bioquímicos e nutricionais, as metodologias de produção e o uso da silagem na alimentação animal, bem como os resultados de diversas pesquisas, como também reunir informações disponíveis sobre o valor nutritivo da silagem ácida ou biológica de resíduos de pescados, utilizados na alimentação de suínos (GREEN, S. 1984; GREEN et al., 1988; BATTERHAM et al., 1980), bovinos (JOHNSEN, F. 1981; HAARD et al., 1985), peixes (HALL G.M., 1985, 1986; HARDY et al., 1983, 1984; JACKSON et al., 1984) aves (RAA & GILDBERG, 1982) e ovinos (RAA & GILDBERG, 1985). Portanto, é viável a utilização da silagem de pescado como ingrediente (alternativo) potencial em rações para animais domésticos e, portanto, as investigações científicas devem prosseguir neste sentido.