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A falta que ama: Humanismo e amor em Carlos Drummond de Andrade

    1. [1] Universidade Federal de Ouro Preto

      Universidade Federal de Ouro Preto

      Brasil

  • Localización: Scripta, ISSN-e 2358-3428, ISSN 1516-4039, Vol. 26, Nº. 58, 2022 (Ejemplar dedicado a: Literatura e outras mídias), págs. 199-226
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article aims to reflect on the specificities of poetic humanism formulated by Carlos Drummond de Andrade through a poem A falta que ama, from the homonymous book published in 1968. Starting from a dialogue with Philosophy, our interpretation raises as a hypothesis, that Drummond's poetic humanism is expressed by the emphasis on the dimension of limitation and contingency concerning the human. In this way, in unfolding, Drummond's poetic humanism gives unique meanings to the concept of love, understood by him as an intersubjective experience in which lack or insufficiency is a crucial element, enabling the permanent re-elaboration of a subject in terms of aspirations and desires for him. projected onto another, dynamics sometimes endowed with affective reciprocity and, therefore, mutual interpersonal transformation. With this, we consider it possible to glimpse, in Drummond's poetry, an alternative to the dilemmas of contemporary affective self-incarceration

    • português

      Este artigo tem como objetivo refletir sobre as especificidades do humanismo poético formulado por Carlos Drummond de Andrade através do poema A falta que ama, do livro homônimo publicado em 1968. Partindo de um diálogo com a Filosofia, nossa interpretação levanta como hipótese que o humanismo poético de Drummond se enuncia pelo realce à dimensão de limitação e contingência concernentes ao humano. Dessa forma, em desdobramento, o humanismo poético drummondiano confere significações singulares à concepção de amor, por ele entendido como uma experiência intersubjetiva na qual a falta ou insuficiência é elemento crucial, possibilitando a reelaboração permanente de um sujeito em função de aspirações e desejos por ele projetados em um outro, dinâmica por vezes dotada de reciprocidade afetiva e, portanto, de mútua transformação interpessoal. Com isso, consideramos ser possível vislumbrar, na poesia de Drummond, uma alternativa aos dilemas do autoencarceramento afetivo contemporâneo.


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