Configuração subjetiva da aprendizagem e as novas ecologias de jovens estudantes no Século XXI

• Talita Costa Santos ^[1] ; Wilsa María Ramos ^[1]
  1. [1] Universidade de Brasília

     Universidade de Brasília

     Brasil

     
• Localización: Revista Paraguaya de Educación a Distancia (REPED), ISSN-e 2707-3297, ISSN 2707-3289, Vol. 1, Nº. 2, 2020, págs. 29-41
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Subjective configuration of learning and the new ecology of young students in the 21st century
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  • English

    Digital culture provokes a social reconfiguration that impacts, particularly, the ways of accessing the knowledge, emerging others forms of communicational, informational and educational interactions. These op-portunities, mediated by digital information and communication technologies (TDICs), offer a connective, dy-namic, interactive and plural environment that can be expanded as ways of learning, resulting in new learning ecologies. The article brings results of a qualitative research based on the case study of a young elementary school student. It aimed to understand how new learning ecologies, produced in the life trajectory, participate in the subjective configuration of learning, express themselves in different forms of learning. In this discussion, too,you can analyze how young people learn in digital culture by tracing personal trajectories defined as new learn-ing ecologies. The analysis of the information showed that the subjective configurations of student learning oc-cur in a unique, singular, non-deterministic way, permeated by TDICs, with a self-taught trajectory, where they recognize their own strategies, having the memory of their advances, self-regulating needs, with autonomy to define and even change intentionally the learning routes and focusing on what she wants to know. We recom-mend that managers and educators make possible to create, in schools, equal conditions for access to knowledge through TDICs; seek to develop a curriculum more geared to the needs of the student, with an emphasis on their autonomy, and the reflective use of TDICs between teachers and students, so that an education focused on the interests and needs of the student is consolidated, always observing the singular trajectory and the potential of each one..

  • português

    A cultura digital tem proporcionado uma reconfiguração social que impacta, particularmente, nos mo-dos de acesso ao saber, emergindo outras formas de interações comunicacionais, informacionais e educacionais. Essas oportunidades, mediadas pelas tecnologias digitais da informação e comunicação (TDICs), oferecem um ambiente conectivo, dinâmico, interativo e plural que pode ampliar as formas de aprender, resultando em novas ecologias de aprendizagem. O artigo traz resultados de uma pesquisa qualitativa baseada em estudo de caso de uma jovem estudante do ensino fundamental que teve por objetivo compreender como as novas ecologias de aprendizagem, produzidas na trajetória de vida, participam da configuração subjetiva da aprendizagem, expres-sando-se em diferentes formas de aprender. Nessa discussão, também, visou analisar como os jovens aprendem na cultura digital ao trilhar trajetórias pessoais definindo as novas ecologias de aprendizagem. A análise das informações evidenciaram que as configurações subjetivas da aprendizagem da estudante ocorrem de forma única, singular, não determinística, permeada pelas TDICs, com uma trajetória autodidata, onde reconhece suas próprias estratégias, tendo a memória de seus avanços, autorregulando necessidades, com autonomia para definir e mesmo mudar intencionalmnte as rotas de aprendizagem e com foco no que pretende conhecer. Recomenda-mos aos gestores e educadores que possibilitem criar, nas escolas, condições equânimes de acesso ao conheci-mento por meio das TDICs; busquem elaborar um currículo mais voltado às necessidades do estudante, com ênfase em sua autonomia, e ao uso reflexivo das TDICs entre docentes e discentes, de modo que se consolide uma educação focada nos interesses e necessidades do estudante, observando sempre a trajetória singular e o potencial de cada um.