México
La investigación sobre Educación de Jóvenes y Adultos (EDJA) en contextos no escolares ha cuestionado los supuestos clave de las políticas y discursos dominantes de la EDJA que en México y otros países aún se concibe como un servicio remedial. Este artículo presenta un ejemplo del trabajo educativo de una organización de base enfocada en la promoción de la salud en Iztapalapa, México, el barrio más sobrepoblado, caótico, peligroso e históricamente marginado de la Ciudad de México. Con base en observación de eventos y entrevistas con habitantes y educadores populares se hace la crónica detallada de un encuentro masivo del Movimiento de Salud Popular (MSP), red de sanadores y educadores populares en donde se hacen evidentes prácticas de literacidad crítica e implícitamente decolonial a través de talleres educativos y terapias alternativas que facilitan el contacto entre residentes locales de baja escolaridad y educadores populares de alta escolaridad y con formación crítica. La investigación ilustra el tipo de alternativas educativas y pedagógicas de base que en Latinoamérica buscan desarrollar un pensamiento crítico e implícitamente decolonial, enfocado en cambiar la autopercepción de personas de baja escolaridad y bajo estatus socioeconómico para convertirlas en agentes transformadores de sus propias vidas y de sus comunidades.
Research on youth and adult education (YAE) in non-school settings has questioned key assumptions of the dominant YAE policies and discourses, which in Mexico and other countries is still conceived as a remedial service. This article presents an example of the educational work of a grassroots organization focused on health promotion in Iztapalapa, Mexico, the most overpopulated, chaotic, dangerous, and historically marginalized area in Mexico City. Based on observation of events and interviews with residents and popular educators, a detailed chronicle is made of a massive encounter of the popular health movement (MSP), a network of healers and popular educators where practices of critical and implicitly decolonial literacy are evident through educational workshops and alternative therapies that facilitate contact between low-schooled local residents and highly educated and critically trained popular educators. The research illustrates grassroots educational and pedagogical alternatives in Latin America that seek to develop critical and implicitly decolonial thinking focused on changing the self-perception of low-schooled and low socioeconomic status people and help them to become transformative agents in their own lives and communities.
A pesquisa sobre Educação de Pessoas Jovens e Adultas (EPJA) em contextos não escolares tem desafiado as principais premissas das políticas e discursos dominantes da EPJA, que no México e em outros países ainda é concebida como um serviço compensatório. Este artigo apresenta um exemplo de trabalho educacional de uma organização de base, focada na promoção da saúde em Iztapalapa, México: o bairro mais superpovoado, caótico, perigoso e historicamente marginalizado da Cidade do México. Baseado na observação de eventos e entrevistas com moradores e educadores populares, o presente artigo tece uma crônica que detalha uma reunião massiva do Movimiento de Salud Popular (MSP) com uma rede de curandeiros e educadores populares na qual há evidentes práticas de letramento crítico e implicitamente decolonial; práticas que se tornam evidentes no âmbito das oficinas educativas e terapias alternativas que facilitam o contato entre moradores locais de baixa escolaridade e educadores populares altamente escolarizados e com formação crítica. A pesquisa ilustra o tipo de alternativas educacionais e pedagógicas de base na América Latina que procuram desenvolver um pensamento crítico e implicitamente decolonial, focado em mudar a autopercepção das pessoas de baixa escolaridade e baixo status socioeconômico para se tornarem agentes transformadores em suas próprias vidas e comunidades.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados