Superpoderes das "bigtechs" e as práticas anticoncorrenciais

• Jamile Nazaré Duarte Moreno Jarude ^[1]
  1. [1] Universidade de Marília

     Universidade de Marília

     Brasil

     
• Localización: Direitos fundamentais na perspectiva ítalo-brasileira. Vol. II / Fábio da Silva Veiga (dir.), Filippo Viglione (dir.), Vincenzo Durante (dir.), 2021, ISBN 9789895486984, págs. 43-53
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Bigtech superpower and anti-competitive practices
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• Resumen
  • English

    This article aims to study the anticompetitive practicespracticed by the great, indeed, giants of technology, which needto be carefully analyzed, with due attention to the details that liebetween the lines of business they exercise in the global market.Anti-competitive behaviors that increase economic power havebeen the objective of investigations by regulatory agencies, notablythose companies that use user data for analysis with artifcialintelligence, endowing them with superpowers. The eventualdetection of failures, problems and / or frauds deserve not onlythe appropriate sanction, but also in-depth studies that allow theelaboration of solutions proposals, perhaps regulation of the BigTechs market, dominant in their areas of services and products,notably the companies Google, Amazon, Facebook and Apple,known as “GAFA”. The transformation that society has been goingthrough in the 21st century requires new perspectives to interpretthe complexity of commercial relations with the breath of NiklasLuhmann’s social theory, used as an epistemological matrix. Forthe investigation it was carried out with the deductive approachmethod, through bibliographic research. The predatory competitionof the Big Techs is, therefore, in need of regulation, putting at risknot only the market, but society, transformed into data for thesecompanies and analyzed through artifcial intelligence.

  • português

    Este artigo tem como objetivo de estudo avaliar aspráticas anticompetitivas praticadas pelas grandes, aliás, gigantesda tecnologia, que precisam ser cuidadosamente analisadas, com adevida atenção aos detalhes que estão nas entrelinhas dos negóciospor elas exercidas no mercado global. Condutas anticompetitivasque elevam o poder econômico tem sido objetivo de investigaçõesdas agências reguladoras, notadamente daquelas empresasque utilizam dados dos usuários para análise com inteligênciaartifcial, dotando-as de superpoderes. A eventual detecção defalhas, problemas e/ou fraudes merecem não apenas a sançãoadequada, mas igualmente estudos aprofundados que permitam aelaboração de propostas de soluções, quiçá regulação do mercadodas Big Techs, dominantes em suas áreas de serviços e produtos,notadamente as empresas Google, Amazon, Facebook e Apple,conhecidas como “GAFA”. A transformação pela qual a sociedadevem passando no século XXI exige novos olhares para interpretar acomplexidade das relações mercantis com o fôlego da teoria socialde Niklas Luhmann, utilizado como matriz epistemológica. Para ainvestigação foi realizada com o método de abordagem dedutivo,por meio de pesquisa bibliográfca. A concorrência predatória dasBig Techs se apresenta, portanto, carente de regulação, colocandoem risco não apenas o mercado, mas a sociedade, transformada emdados para essas empresas e analisadas por meio de inteligênciaartifcial.