Xavier Bonal i Sarró, Marcel Pagès, Antoni Verger Planells, Adrián Zancajo Villa
Los regímenes políticos federales y altamente descentralizados son espacios de interpretación, adaptación y promulgación de ideas y tendencias políticas internacionales en sus contextos estatales específicos. España, un país con un sistema educativo muy descentralizado, es un caso especialmente relevante para analizar estas dinámicas. Las Comunidades Autónomas españolas no han sido ajenas a la influencia de una agenda política global que gira en torno a la promoción de la oferta privada, la elección escolar y el fenómeno de la Nueva Gestión Pública (NGP) en educación. Sin embargo, la consolidación del proyecto de descentralización, junto con el hecho de que muchos gobiernos regionales han pretendido construir, por diversas razones, perfiles políticos singulares, ha dado como resultado traducciones y trayectorias políticas marcadamente diferentes. Para mostrarlo, este artículo presta especial atención a los cambios recientes en la gobernanza educativa (en aspectos como la elección de centro, la rendición de cuentas y la autonomía escolar) de dos importantes Comunidades Autónomas de España, Madrid y Cataluña, que han desarrollado diferentes procesos de reforma a partir de lógicas de privatización exógena y endógena, respectivamente. El artículo repasa las condiciones históricas de la provisión público-privada y aporta datos para ilustrar los procesos de privatización exógena y endógena de la educación en España.
Federal and highly decentralized political systems open different spaces to interpret, adapt, and enact international policy trends and ideas within the same territory. Spain, a country with a highly decentralized educational system and contentious territorial politics, is a very suitable case to analyze these dynamics. Spain and its different regions have not been immune to the influence of global policy ideas that gear around promoting private provision, school choice, and New Public Management (NPM) in education. However, the consolidation of the decentralization project, together with the fact that many regional governments have aimed to construct, for a variety of reasons, singular political profiles, have resulted in markedly different policy trajectories. To show this, this article pays particular attention to recent changes in the educational governance arrangements of two important Spanish regions, Madrid and Catalonia, as they have gone through differentiated processes of educational reform. Albeit the two regional education systems share important features (such as a historical and wide-scale public-private partnership for school provision), they have engaged with, combined, and mobilized exogenous and endogenous privatization policy ideas in remarkably different ways. The article delves into the political drivers behind this policy differentiation process by paying special attention to the relations of coordination, conflict, and competition that prevail within an incomplete federal system, such as the Spanish one.
Regimes políticos federais e altamente descentralizados abrem diferentes espaços para interpretar, adaptar e implementar ideias e tendências políticas internacionais dentro de seus contextos estaduais específicos. A Espanha, país com sistema educacional altamente descentralizado, é um caso muito relevante para analisar essas dinâmicas. As Comunidades Autônomas espanholas não ficaram imunes à influência de uma agenda política global que gira em torno da promoção da oferta privada, da escolha escolar e do fenômeno da Nova Gestão Pública (NGP) na educação. No entanto, a consolidação do projeto de descentralização, aliada ao fato de muitos governos regionais terem buscado construir, por motivos diversos, perfis políticos singulares, tem resultado em traduções e trajetórias políticas marcadamente distintas. Para demonstrá-lo, este artigo presta especial atenção às recentes mudanças na governança educacional (em aspectos como a escolha da escola, responsabilidade e autonomia escolar) de duas importantes Comunidades Autônomas da Espanha, Madrid e Catalunha, que desenvolveram diferentes processos de reforma com base em lógicas exógenas e endógenas de privatização, respetivamente. O artigo revisa as condições históricas da provisão público-privada e fornece dados para ilustrar os processos de privatização exógena e endógena da educação na Espanha.
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