Brasil
O objetivo dessa investigação é compreender como a cultura hegemônica de imposição de gênero e sexualidade afeta a vida e a existência de pessoas divergentes ao heteronormativismo. Assente na metodologia qualitativa, a opção de investigação recaiu sobre a História de Vida, dada a busca para compreender o fenômeno como o mesmo é relatado e interpretado pelo próprio agente. Os resultados mostraram que a divergência à imposição de gênero e sexualidade, empreendidos desde a infância, gera violências físicas e psicológicas em diversas situações da vida, seja na família, na religião ou no trabalho. Pessoas que percorrem caminhos alternativos e fluidos a esta imposição sofrem discriminações e violências concebidas pelo preconceito normatizador das questões de gênero e sexualidade. Pode-se concluir que por meio do conservadorismo e mecanismos consuetudinários o sexismo e o binarismo criam ferramentas de coação, agressão e discriminação que produzem a homofobia
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