Brasil
À luz da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (PAEE-EI), de 2008, bem como com da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), de 2015, este artigo visa discutir as condições de ingresso e permanência dos estudantes que são público-alvo dessa política nos cursos de graduação da Universidade Federal de Goiás (UFG). Consubstanciado no levantamento e análise das ações e políticas implementadas pela referida Universidade, bem como em relatos de gestores e estudantes dessa instituição que participaram de pesquisa, este artigo pode afirmar que a UFG, impulsionada pelas “políticas inclusivas” do Governo Federal, vem atuando para viabilizar o ingresso, a permanência e o desenvolvimento acadêmico de seus estudantes PAEE. Não obstante, estes ainda enfrentam diversas barreiras em seus percursos acadêmicos, que dificultam a efetiva participação nos cursos de graduação da UFG. Com efeito, o processo de humanização e de garantia dos direitos humanos dos estudantes PAEE na UFG apresenta-se comprometido. Assim, coloca-se a necessidade de articular esforços com outros grupos minoritários para que não somente a UFG, mas as demais Universidades no Brasil e a sociedade brasileira superem as práticas opressoras.
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