ABSTRACT Osman Lins’ A Rainha dos Cárceres da Grécia (1976) is undoubtedly one of the books that best address different aspects of literary reading. This book, in which the narrator writes, in a diary, comments on a novel never published, reflects on the interpretation and the important role of the reader in the literary work. The purpose of this paper is to show how, by approaching a more creative and identity conception of the act of reading, the book has repercussions on the teaching of literature, dialoguing with subjective reading, a French theoretical approach that proposes to re-signify the literary text at school.
A Rainha dos Cárceres da Grécia, de Osman Lins (1976), é, sem dúvida, um dos livros que melhor abordam a questão da leitura literária, em suas diversas facetas. Esse livro, em que o narrador escreve, em um diário, comentários sobre um romance nunca publicado desencadeia um leque de reflexões sobre a interpretação e sobre o importante papel desempenhado por quem lê na construção da obra de literatura. O propósito do artigo é mostrar como, ao colocar em movimento uma concepção mais criativa e identitária da leitura, o livro pode repercutir no ensino de literatura, dialogando com a leitura subjetiva, abordagem teórica francesa que se propõe a ressignificar o texto literário na escola.
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