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Osman Lins, a leitura subjetiva e o ensino de literatura

  • Autores: Carolina Duarte Damasceno
  • Localización: Scripta, ISSN-e 2358-3428, ISSN 1516-4039, Vol. 27, Nº. 59, 2023 (Ejemplar dedicado a: Escrita, leitura e literatura), págs. 327-353
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      ABSTRACT Osman Lins’ A Rainha dos Cárceres da Grécia (1976) is undoubtedly one of the books that best address different aspects of literary reading. This book, in which the narrator writes, in a diary, comments on a novel never published, reflects on the interpretation and the important role of the reader in the literary work. The purpose of this paper is to show how, by approaching a more creative and identity conception of the act of reading, the book has repercussions on the teaching of literature, dialoguing with subjective reading, a French theoretical approach that proposes to re-signify the literary text at school.

    • português

      A Rainha dos Cárceres da Grécia, de Osman Lins (1976), é, sem dúvida, um dos livros que melhor abordam a questão da leitura literária, em suas diversas facetas. Esse livro, em que o narrador escreve, em um diário, comentários sobre um romance nunca publicado desencadeia um leque de reflexões sobre a interpretação e sobre o importante papel desempenhado por quem lê na construção da obra de literatura. O propósito do artigo é mostrar como, ao colocar em movimento uma concepção mais criativa e identitária da leitura, o livro pode repercutir no ensino de literatura, dialogando com a leitura subjetiva, abordagem teórica francesa que se propõe a ressignificar o texto literário na escola.


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