Brasil
This paper analyzes the novel Niketche: a history of polygamy, by the Mozambican writer Paulina Chiziane, based on Benedict Anderson’s concept of imagined community (1991), and on cultural identities in post-modernity, as proposed by Stuart Hall (1992). Inspired by the authors Sandro Mezzadra, and Brett Neilson (2017), the analysis proposes the understanding of borders as a method of confronting colonial categories. Thus, the paper analyzes the tensions between binomials exposed in the novel, starting from the opposition between man and woman, and understanding that the very friction between borders is, in itself, a reinvention of them, and an attitude of reconstruction in the fight against violence and silencing of identities.
O presente artigo faz uma análise da obra Niketche: uma história de poligamia, da autora moçambicana Paulina Chiziane, partindo do conceito de comunidade imaginada de Benedict Anderson (1991) e das identidades culturais na pós-modernidade, conforme proposto por Stuart Hall (1992). Inspirada pelos autores Sandro Mezzadra e Brett Neilson (2017), a análise propõe a compreensão das fronteiras como método de enfrentamento das categorias coloniais. Assim, o artigo analisa as tensões entre binômios expostos no romance, partindo da oposição entre homem-mulher, e entendendo que a própria fricção entre fronteiras é, por si só, uma reinvenção das mesmas e uma atitude de reconstrução no combate às violências e silenciamentos das identidades.
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