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Currículos socioemocionais e liderança: da mobilização coletiva à motivação do eu

  • Autores: Renata Cecilia Estormovski, Roberto Rafael Dias da Silva
  • Localización: Educaçao e Pesquisa: Revista da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, ISSN-e 1678-4634, Vol. 50, Nº. 1, 2024
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Social-emotional curricula and leadership: from collective mobilization to self-motivation
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This study contextualizes the processes that instrumentalize the impacts within today’s school curriculum and investigates the meaning of leadership in the face of a range of emotions. Historically, leadership has been part of social movements and has had the school as one of its reference points. However, this leadership appears to have acquired new meanings within specific social-emotional education programs. To develop the argument, critical theoretical references (such as Dardot and Laval; Illouz, Collet, and Grinberg; and Safatle) are used within a documentary analysis (developed using Cellard’s guidelines). Two singular initiatives are examined, in an attempt to understand how leadership has functioned within the school routine, which is understood to be a redirection of its historical meanings from the rearrangements of neoliberalism. In the discussion, the hierarchy of this impact was noted to have no longer been based solely on the motivation of a community to participate in a public agenda (the traditionally attributed meaning) but has been reconfigured, in singular contexts, into a mobilization of itself. Leadership is viewed as a pillar for self-entrepreneurship in the constitution of an engaged conduct of the subject with their personal goals, favoring the refining of their own affections in search of showing oneself to be competitive and flexible, which are demands of capitalism in its current state. From a charismatic leader committed to collective well-being, a selfmotivated leader arises, constructed from a psychological design that finds in the school (dualistic and hierarchical) its space for development.

    • português

      Contextualizar os processos que instrumentalizam os afetos no currículo escolar hodierno, investigando como a liderança tem sido significada diante de um catálogo de emoções, constitui o objetivo deste estudo. Historicamente, a liderança compôs os movimentos sociais e tinha a escola como um de seus espaços de referência, mas essa afecção parece ter adquirido novos sentidos em programas específicos de educação socioemocional. Para desenvolver a argumentação, articulam-se referenciais teóricos críticos (como Dardot e Laval, Illouz, Collet e Grinberg, e Safatle) com uma análise documental (desenvolvida por meio das orientações de Cellard), por meio do exame de duas iniciativas singulares, em busca de compreender como a liderança tem figurado no cotidiano escolar, problematizando o que se entende como um redirecionamento de seus sentidos históricos a partir dos remanejos do neoliberalismo. Na discussão, percebe-se que a hierarquização desse afeto não tem mais se pautado unicamente na motivação de uma comunidade para a participação em uma pauta pública (sentido tradicionalmente atribuído), mas tem se reconfigurado, em contextos singulares, em uma mobilização de si mesmo. A liderança passa a ser concebida como um pilar para o empreendedorismo de si na constituição de uma conduta engajada do sujeito com seus objetivos pessoais, favorecendo a lapidação de seus próprios afetos em busca de se mostrar competitivo e flexível, exigências do capitalismo em sua face atual. De um líder carismático e comprometido com o coletivo erige-se um líder de si conformado a partir de um design psicológico que tem na escola (dualista e hierarquizada) seu espaço de formação.


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