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Cartografia social das crianças e adolescentes ribeirinhas/quilombolas da Amazônia

    1. [1] Instituto Nova Cartografia Social
  • Localización: Geografares, ISSN 1518-2002, ISSN-e 2175-3709, Nº. Extra 12, 2012 (Ejemplar dedicado a: Geografares (Nº Especial )), págs. 76-113
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Cartografía social de los niños, niñas y adolescentes ribereños/quilombolas del Amazonas
    • Social Cartography of children and teenagers riverside/maroon from Amazon
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La cartografía social como medios técnicos, trata de registrar las historias y representaciones espaciales en el proceso de mapeo del social, e identificar las situaciones de conflicto en la forma de utilización de su territorio. La elaboración de Mapa Situacional con los niños, niñas y adolescentes y los cimarrones fluviales mostró rasgos distintivos entre la pluralidad de la identidad, como las formas de interacción con el medio ambiente, la actividad productiva de la familia y su lucha por el acceso a la educación. Este proceso es parte de una dinámica más general de la vida amazónica, rodeados de naturaleza y de las dificultades para asegurar la reproducción social del grupo. En este caso, la territorialidad de estos grupos, en particular, expresa las relaciones socio-culturales se señalan y rediseñado por los niños, niñas y adolescentes en los Mapa Situacional. En este artículo desarrollamos la representación social de la zona de los niños, niñas y adolescentes en los municipios de Pará: Abaetetuba, Cametá, Mocajuba, Limoeiro do Ajuru e Igarapé Miri, todas ellas situadas en la región baja del río Tocantins afectados por la Represa Hidroeléctrica de Tucuruí. del punto de vista técnico, lo mapa situacional al hacer cuatro pasos del procedimiento se tomaron: producción de sus dibujus, georeferenciación de los elementos de sociocultural, adaptación de los dibujus para gráficos y hacer el mapa final. El uso de la cartografía social pelos movimientos sociales han echado raíces en la capacidad de instrumento contra un argumento político, especialmente a la medida que avanzan los intereses de los agentes externos en sus territorios de uso tradicional y adoptan el producto de la cartografía social como documento de solicitación de políticas públicas, de planificación y de base para la autogestión del território

    • English

      The social cartography as technical means, addresses the recording of stories and spatial representations in the process of social self-mapping, and to identify conflict situations concerning the use of territory, among traditional communities. The situational map making, with riverside and maroon children, and teenagers participating, displayed distinctive features between their several identities, as ways of interaction with the environment, the smallholder farming and their struggle for schooling. The process is part of a more generic dynamics of the Amazon life, surrounded by nature and difficulties to affirm the groups’ social reproduction. In this case, the territoriality of these groups expresses that the social-cultural bonds are pointed out and redesigned by children and teenagers on the situational map. In this article we develop a social representation area involving children and teenagers in the municipalities of Abaetetuba, Cametá, Mocajuba, Limoeiro do Ajuru, and Igarapé-Miri, in Pará State, all of them located in the lower Tocantins River region, affected by the dam of Tucuruí’s hydroelectric plant. By designing the Situational Map, four procedural steps were followed: sketch designing, georeferencing social-cultural elements, graphic adaptation of the sketches and shaping the final map. Using social cartography has been affirmed among the social movements, by their particular ability to perform political argument, as long as the interest of external agents is approaching into their territories of traditional use. In addition, by adopting the results of social cartography, as a document, they are ready to claim for public policies, for planning and solidly founding the territory’s selfmanagement.

    • português

      A cartografia social, como meio técnico, busca registrar relatos e as representações sócio-espaciais no processo de auto mapeamento, além de identificar situações de conflitos na forma de uso do território pelas comunidades tradicionais. A confecção de mapas situacionais com crianças e adolescentes ribeirinhas e quilombolas apresentou traços singulares entre a pluralidade identitária, tais como as formas de interação com o meio ambiente, a atividade produtiva da família e a luta por acesso a educação. Tal processo se insere numa dinâmica mais geral da vida envolta pela natureza Amazônica e das dificuldades de assegurar a reprodução social do grupo. Nesse caso, a territorialidade desses grupos, particularmente, expressa as relações socioculturais que são apontados e redesenhadas pelas próprias crianças e adolescentes nos mapas situacionais. No desenvolvimento deste artigo trataremos da representação social do território das crianças e adolescentes dos municípios paraenses de Abaetetuba, Cametá, Mocajuba, Limoeiro do Ajuru e Igarapé Mirí, todos localizados no baixo rio Tocantins, região atingida pela Barragem da Hidrelétrica de Tucuruí. Na confecção do mapa situacional, do ponto de vista técnico, quatro etapas processuais foram adotadas: produção de croquis, georeferenciamento dos elementos socioculturais, adaptação gráficas dos croquis e a confecção final do mapa. O uso da cartografia social pelos movimentos sociais tem se firmado na capacidade de instrumentalizar a contra argumentação política, principalmente, na medida em que avançam os interesses de agentes externos sobre os seus territórios de uso tradicional, além de adotar o produto da cartografia social como documento de reivindicação de políticas públicas, de planejamento e de base para a autogestão do território.


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