La biotécnica como meta-medio de ajuste local para la transición en el diseño urbatectónico

• Vania Susana Calle Quispe ^[1]
  1. [1] Universidad Mayor de San Andrés

     Universidad Mayor de San Andrés

     Bolivia

     
• Localización: Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos, ISSN-e 1853-3523, ISSN 1668-0227, Nº. 222, 2024 (Ejemplar dedicado a: Visiones del Diseño VII: Alfabetización ecológica y Transiciones sostenibles), págs. 189-203
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Biotechnics as a meta-means of local adjustment for transition in urban-tectonic design
• Enlaces
  • Texto completo (pdf)
• Resumen
  • español

    Las implicancias rizomáticas de la insostenibilidad en el diseño han llegado a permear en el modo de vida urbano y rural por una creciente aceleración de sus procesos y exteriorización de su homogeneidad, dejando de lado en muchos casos aportes críticos desde su ajuste local. De esta manera, el performance del diseño es externalizado por su belleza, como fuerza atractora para los consumidores y el desarrollo de una competencia acelerada con procesos altamente desfuturizantes, que en apariencia podrían parecer unidimensionales si son considerados por su forma como objetos, sin embargo, el diseño es hiperdimensional y se compone por una serie de conocimientos, que de ser optimizados podríamos avanzar hacia su transición regenerativa.

    Esta transición entonces no depende de la forma como objeto sino de la técnica como meta-medio de ajuste local, que para Agustín Bert (2022) representa la manifestación metaestable que ha dejado el ser humano en la construcción de la tecnósfera. Por tanto, la técnica más allá de ser un procedimiento lógico y modelizante, debe abrazar la reproducción socioespacial urbatectónica. De esta manera, como ejemplo de la biotécnica desde los saberes locales como meta medio para la transición regenerativa del diseño, abordaremos el caso del Ayllu Urbano Nina Mayu en la Ciudad de La Paz.

  • English

    The rhizomatic implications of unsustainability in design have come to permeate the urban and rural way of life by an increasing acceleration of its processes and externalisation of its homogeneity, in many cases leaving aside critical contributions from its local setting. In this way, the performance of design is externalised by its beauty, as an attractive force for consumers and the development of an accelerated competition with highly defuturising processes, which in appearance could seem one-dimensional if they are considered by their form as objects, however, design is hyperdimensional and is made up of a series of knowledge, which if optimised could advance towards its regenerative transition.

    This transition then does not depend on form as an object but on technique as a meta-means of local adjustment, which for Agustín Bert (2022) represents the metastable manifestation left by human beings in the construction of the technosphere. Therefore, the technique, beyond being a logical and modelling procedure, must embrace urban-tectonic socio-spatial reproduction. In this way, as an example of biotechnics from local knowledge as a meta-means for the regenerative transition of design, we will approach the case of the Nina Mayu Urban Ayllu in the city of La Paz.

  • português

    As implicações rizomáticas da insustentabilidade no design passaram a permear o modo de vida urbano e rural por meio de uma aceleração cada vez maior de seus processos e da externalização de sua homogeneidade, em muitos casos deixando de lado as contribuições críticas de seu ambiente local. Dessa forma, o desempenho do design é externalizado por sua beleza, como uma força atrativa para os consumidores e o desenvolvimento de uma competição acelerada com processos altamente desfuturantes, que na aparência poderiam parecer unidimensionais se forem considerados por sua forma como objetos; no entanto, o design é hiperdimensional e é composto por uma série de conhecimentos que, se otimizados, poderiam avançar em direção à sua transição regenerativa.

    Essa transição, então, não depende da forma como objeto, mas da técnica como metameios de ajuste local, que, para Agustín Bert (2022), representa a manifestação metaestável deixada pelos seres humanos na construção da tecnosfera. Portanto, a técnica, além de ser um procedimento lógico e de modelagem, deve abarcar a reprodução socioespacial urbano-tectônica. Dessa forma, como exemplo de biotécnica a partir do conhecimento local como metameios para a transição regenerativa do design, abordaremos o caso do Ayllu Urbano Nina Mayu, na cidade de La Paz.