Marc Martí Costa, Andreu Termes López, Ricard Gomà
Este artículo analiza la crisis de la COVID-19 como ventana de oportunidad para el desarrollo de políticas para hacer de la ciudad un lugar más amable, saludable e inclusivo. Se analizan los antecedentes, el inicio, el desarrollo y los resultados del programa Protejamos las escuelas del Ayuntamiento de Barcelona entre los años 2020 y 2023 a partir del marco de las corrientes múltiples y del ciclo de las políticas. El programa tiene como objetivo pacificar, inicialmente con intervenciones tácticas, los entornos urbanos de las escuelas de Barcelona. La metodología es la del estudio de caso a partir de técnicas cualitativas, combinando fuentes documentales con 10 entrevistas semiestructuradas a actores clave del programa.
Los resultados del análisis ponen de relieve diferentes aspectos de esta política pública: la existencia de diversos factores disparadores además de la COVID-19; las tensiones internas entre el área de urbanismo y la de educación del Ayuntamiento de Barcelona en el desarrollo participativo del programa; la importancia de las asociaciones de familias de los centros escolares como un nuevo actor en la gobernanza del espacio público; las ventajas e inconvenientes del urbanismo táctico; la coherencia con otras políticas de pacificación del espacio público del gobierno municipal y los avances y límites del programa. Todo ello permite explicar la permanencia de la política más allá de la emergencia.
This article analyzes how the COVID 19 crisis became a window of opportunity for the Barcelona local government to accelerate actions towards a friendlier, healthier and more inclusive city. To a large extent, this occurred with the pacification and pedestrianization of public spaces using tactical urban planning interventions. To this end, an in-depth analysis of the Let's Protect the Schools program of Barcelona City Council between the years 2020 and 2023 is conducted. It is based on the theoretical framework of multiple currents and takes on a policy cycle approach. The program aims to pacify the urban surroundings of Barcelona schools. The article is based on the case study and uses qualitative techniques, combining documentary sources with 10 semi-structured interviews with key actors of the program. The results of the analysis highlight different aspects of this public policy: the existence of various triggering factors in addition to COVID-19; the internal tensions between the urban planning area and the education area of Barcelona City Council within the participatory development of the program; the importance of school family associations as a new actor in the governance of public space; the promotion of tactical urbanism and the consequences of its institutionalization; as well as the benefits and limits to the program. All of this helps explain the rapid development of the policy and its permanence beyond the pandemic breakout.
Este artigo analisa como a crise da COVID 19 se configurou como uma janela de oportunidade para o governo municipal de Barcelona acelerar ações em direção a uma cidade mais amigável, saudável e inclusiva. Em grande medida, isto ocorreu com a pacificação e a pedestrianização dos espaços públicos através de intervenções táticas de planeamento urbano. Para isso, o programa Vamos Proteger as Escolas da Prefeitura de Barcelona é analisado em profundidade entre os anos de 2020 e 2023 com base no quadro teórico de múltiplas correntes e no ciclo político. O programa visa pacificar os ambientes urbanos das escolas de Barcelona. A metodologia é a do estudo de caso, baseada em técnicas qualitativas, combinando fontes documentais com 10 entrevistas semiestruturadas com atores-chave do programa. Os resultados da análise destacam diferentes aspectos desta política pública: a existência de diversos fatores desencadeantes além da COVID-19; as tensões internas entre a área de planejamento urbano e a área de educação da Câmara Municipal de Barcelona no desenvolvimento participativo do programa; a importância das associações familiares escolares como novo ator na governança do espaço público; a promoção do urbanismo tático e as consequências da sua institucionalização; bem como o progresso e os limites do programa. Tudo isto ajuda a explicar o rápido desenvolvimento da política e a sua permanência para além da emergência da pandemia.
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