Antes que irrumpieran las movilizaciones sociales de Octubre/2019 se modificó el currículo chileno de educación secundaria. La reforma implicó transformaciones en la asignatura de Historia. La literatura sostiene que los cambios curriculares impactan las prácticas pedagógicas, a los profesores y a las identidades docentes. La investigación explora el posicionamiento identitario que asumen cuatro profesores de historia ante las transformaciones curriculares de su asignatura. Los resultados de la investigación cualitativa dan cuenta de la identidad docente declarada durante la aplicación inicial de la reforma curricular; perfila un discurso de posicionamiento que rechaza los supuestos ideológicos del cambio curricular y devela un posicionamiento identitario que (re)sitúa las dimensiones más relevantes de la identidad docente construida por los profesores. De paso evidencia la posición crítica ante una reforma curricular que imponen un nuevo orden al estatuto profesional docente, expresado en el debilitamiento del ejercicio de la autonomía de los profesores de la historia.
Before the social mobilizations of October/2019 broke out, the Chilean secondary education curriculum was modified. The reform implied transformations in the subject of History. The literature argues that curricular changes impact pedagogical practices, teachers and teacher identities. This research explores the identity positioning assumed by four history teachers in the face of the curricular transformations of their subject. The results of the qualitative research show the teaching identity declared during the initial application of the curricular reform; it outlines a positioning discourse that rejects the ideological assumptions of the curricular change and reveals an identity positioning that (re)locates the most relevant dimensions of the teaching identity constructed by the teachers. In passing, it evidences the critical position in the face of a curricular reform that imposes a new order to the professional status of teachers, expressed in the weakening of the exercise of the autonomy of history teachers.
Antes da eclosão das mobilizações sociais de outubro/2019, o currículo do ensino secundário chileno foi modificado. A reforma envolveu transformações na disciplina de História. A literatura argumenta que as mudanças curriculares têm um impacto nas práticas pedagógicas, nos professores e nas identidades docentes. Esta investigação explora o posicionamento identitário assumido por quatro professores de História face às transformações curriculares da sua disciplina. Os resultados da investigação qualitativa dão conta da identidade docente declarada aquando da implementação inicial da reforma curricular; esboça um discurso de posicionamento que rejeita os pressupostos ideológicos da mudança curricular e revela um posicionamento identitário que (re)localiza as dimensões mais relevantes da identidade docente construída pelos professores. Aliás, revela também um posicionamento crítico face a uma reforma curricular que impõe uma nova ordem ao estatuto profissional dos professores, expressa na fragilização do exercício da autonomia dos professores de História.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados