La temporalidad en los procesos de formación constituye un tema poco abordado en la bibliografía. En este trabajo, toma especial interés para comprender las transformaciones que tienen lugar en formadoras de formadores que atraviesan un proceso formativo. El trabajo se enmarca en un proyecto de investigación de la UBA en el que se toma a nueve formadoras de docentes, participantes de un dispositivo de formación de tipo clínico, como informantes clave. Partiendo de una estrategia metodológica cualitativa y hermenéutica, se aplicó el método comparativo constante (Strauss y Corbin, 2002) en dos momentos: 1: encuentro final grupal del taller de formación; 2: entrevistas individuales a cada participante un mes después. El análisis crea un sistema de categorías para consignar expectativas, juicios de valor y transformaciones que ellas identifican. A la luz de conceptos psicoanalíticos, se elaboran hipótesis que permiten jerarquizar el concepto de temporalidad en la formación.
Temporality in training processes is a topic rarely addressed in the bibliography. In this work, it asumes special interest in order to adresss the transformations that take place in trainers of trainers who undergo a training process. The work is part of a UBA research project in which 9 teacher trainers, participants in a clinical-type training device, are taken as key informants. From a qualitative and hermeneutic methodological strategy, the Constant Comparative Method (Strauss & Corbin, 2002) was applied in two moments: 1: final group meeting of the training workshop; 2: individual interviews with each participant one month later. The analysis creates a system of categories to record expectations, value judgments and transformations that they identify. In light of psychoanalytic concepts, hypotheses are developed that allow the concept of temporality to be prioritized in trainig processes.
A temporalidade nos processos formativos é um tema pouco abordado na bibliografia. Neste trabalho é tido especial interesse pra compreender as transformações que ocorrem nos formadores de formadores que passam por um processo de formação. O trabalho faz parte de um projeto de pesquisa da UBA em que 9 formadores de professores, participantes de um dispositivo de formação de tipo clínico, são tomados como informantes-chave. Partindo de uma estratégia metodológica qualitativa e hermenêutica, o Método Comparativo Constante (Strauss & Corbin, 2002) foi aplicado em dois momentos: 1: reunião final do grupo da oficina de formação; 2: entrevistas individuais com cada participante um mês depois. A análise cria um sistema de categorias para registrar expectativas, julgamentos de valor e transformações que identificam. À luz dos conceitos psicanalíticos, desenvolvem-se hipóteses que permitem priorizar o conceito de temporalidade na formação.
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