Brasil
Desde fines de la década de 1950, la Educación Popular (EP) ha sido vista como un paradigma de educación a favor de las minorías, presentando como principios su opción a favor de la liberación y empoderamiento de las víctimas del mundo. Este trabajo busca resaltar la EP desde la opción por temas relacionados con las relaciones étnico-raciales y la Educación de Jóvenes y Adultos (EJA), mediada por el discurso paulofreireano. Compuesta mayoritariamente por negros, las cuestiones étnico-raciales no siempre son consideradas en EJA, especialmente en lo que se relaciona con pensar esta modalidad imbricada con una educación antirracista. Así, este artículo aborda un estudio con enfoque cualitativo-bibliográfico y presenta algunas reflexiones sobre la contribución del pensamiento de Paulo Freire a la Educación de Jóvenes y Adultos y la enseñanza de las relaciones étnico-raciales. De la discusión llevada a cabo se percibe que, incluso sin abordar específicamente temas relacionados con EJA y cuestiones étnico-raciales, Freire, en sus obras - Pedagogía del oprimido (1987) y Pedagogía de la autonomía: conocimientos necesarios para la práctica educativa (2011) - proporciona una reflexión sobre esta imbricación en varios aspectos: político, pedagógico y sociocultural. En la búsqueda de una educación emancipadora basada en el paradigma de la Educación Popular, estos dos trabajos se interconectan y permiten entender que solo mediado por la palabra, el diálogo, la reflexión y / en la acción es que se construye una educación emancipadora y, en consecuencia, antirracista. para todos.
Since the end of the 1950s, Popular Education (PE) has been seen as a paradigm of education in favor of minorities, presenting as principles its option in favor of liberation and empowerment of the victims of the world. This work seeks to highlight PE from the option for issues related to ethnic-racial relations and Youth and Adult Education, mediated by the Paulo Freire’s discourse. Consisting mostly of black people, ethnic-racial issues are not always considered in EJA, especially with regard to thinking about this modality imbricated with an anti-racist education. Thus, this article deals with a study with a qualitative-bibliographic approach and presents some reflections on the contribution of Paulo Freire's thought to Youth and Adult Education and the teaching of ethnic-racial relations. From the discussion carried out, it is clear that, even without specifically dealing with issues related to EJA and ethnic-racial issues, Freire, in his works – Pedagogy of the Oppressed (1987) and Pedagogy of Autonomy: knowledge necessary for educational practice (2011) – provides a reflection on this imbrication in several aspects: political, pedagogical and sociocultural. In the search for an emancipatory education based on the paradigm of Popular Education, these two works interconnects and allow the understanding that only mediated by word, by dialogue, by reflection and/in action is that an emancipatory education is built and, consequently, anti-racist for all.
Desde o final dos anos 1950, a Educação Popular (EP) tem sido visibilizada como um paradigma da educação em favor das minorias, apresentando como princípios sua opção em favor da libertação e do empoderamento dos/as vitimados/as do mundo. Este trabalho procura evidenciar a EP a partir da opção pelas questões referentes às relações étnico-raciais e a Educação de Jovens e Adultos (EJA), intermediadas pelo discurso paulofreireano. Constituída em sua maioria por negros/as, as questões étnico-raciais nem sempre são consideradas na EJA, principalmente no que diz respeito a pensar essa modalidade imbricada a uma educação antirracista. Dessa maneira, o presente artigo trata de um estudo com abordagem qualitativa-bibliográfica e apresenta algumas reflexões da contribuição do pensamento de Paulo Freire para a Educação de Jovens e Adultos e o ensino das relações étnico-raciais. A partir da discussão realizada, percebe-se que, mesmo sem tratar especificamente dos assuntos relacionados à EJA e às questões étnico-raciais, Freire, em suas obras – Pedagogia do Oprimido (1987) e Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa (2011) –, proporciona uma reflexão acerca dessa imbricação em vários aspectos: político, pedagógico e sociocultural. Na busca por uma educação emancipadora e alicerçada no paradigma da Educação Popular, essas duas obras se interconectam e permitem a compreensão de que somente mediados pela palavra, pelo diálogo, pela reflexão e/na ação é que se constrói uma educação emancipadora e, consequentemente, antirracista para todos/as.
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