Ecofeminismo para la justicia social y el buen vivir

• Angulo Rasco, J. Félix ^[1] ; Calvo García, Guadalupe ^[1]
  1. [1] Universidad de Cádiz

     Universidad de Cádiz

     Cádiz, España

     
• Localización: Mañé, Ferrer & Swartz: Revista Internacional de Educación y Análisis Social Crítico, ISSN-e 2990-0476, Vol. 2, Nº. 2 (Diciembre), 2024, págs. 168-195
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Ecofeminismo para justiça social e bem viver
  • Ecofeminism for social justice and good living
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• Resumen
  • español

    El presente trabajo pretende mostrar la importancia que tiene la justicia ecológica como un derecho para la educación, es decir, para las futuras generaciones. Para ello, tras enfatizar la importancia que ha prestado el Comité de Derechos del Niño al cambio climático, enlazado con el derecho a la igualdad ecológica de todos los seres humanos, exponemos brevemente algunas de las consecuencias en la naturaleza del Antropoceno y el desigual impacto con respecto a dichos efectos en las mujeres y la infancia. En este trabajo reivindicamos el ecofeminismo crítico como una clara alternativa al sistema capitalista androantropocénico, como uno de los soportes más importantes del repeto a la naturaleza, a la convivencia y, en definitiva, a la justicia afectiva, enfatizando la importante alfabetización ecológica que propugna. Junto a ello, señalamos la fuerte conexión entre ecofeminismo y la ética del cuidado, que es una ética de las relaciones cuidadosas y de la atención al otro y a la naturaleza. Por último, nos detenemos tanto en las implicaciones del buen vivir de los pueblos originarios (la suma qamaña), como en la Constitución de la Tierra. Si esta última nos anima a salvar la tierra y a protegerla constitucionalmente, la primera nos señala que el camino a transitar supone la reconcilización en y con la vida y el cuidado de la tierra. Por ello, concluimos que la justicia ecológica es fundamental para la educación y la formación de las futuras generaciones.

  • English

    Understanding the importance of ecological justice as a right for education, that is, for future generations, is the objective of this article. To this end, after emphasizing the importance that the Committee on the Rights of the Child has given to climate change, in connection with the right to ecological equality of all human beings, we briefly present some of the consequences of the Anthropocene on nature and the unequal impact of these effects on women and children. In this paper, we claim critical ecofeminism as a clear alternative to the androanthropocene capitalist system, as one of the most important supports for respect for nature, coexistence and, ultimately, affective justice; emphasizing the important ecological literacy that it advocates. Along with this, we point out the strong connection between ecofeminism and the ethics of care, which is an ethic of caring relationships and attention to others and to nature. Finally, we focus on the implications of the good living of indigenous peoples (the suma qamaña), as well as on the Earth Constitution. If the latter encourages us to save the earth and protect it constitutionally, the former tells us that the path to follow involves reconciliation in and with life and the care of the earth. Therefore, we conclude that ecological justice is fundamental for the education and training of future generations.

  • português

    Este trabalho visa mostrar a importância da justiça ecológica como um direito para a educação, ou seja, para as gerações futuras. Para o efeito, depois de sublinhar a importância que o Comité dos Direitos da Criança tem dado às alterações climáticas, ligadas ao direito à igualdade ecológica de todos os seres humanos; expomos brevemente algumas das consequências sobre a natureza do Antropoceno e o impacto desigual desses efeitos sobre mulheres e crianças. Neste trabalho reivindicamos o ecofeminismo crítico como uma alternativa clara tanto ao sistema capitalista andro-antropoceno, como um dos mais importantes suportes para o respeito pela natureza, a coexistência e, em última análise, a justiça afectiva; enfatizando a importante da alfabetização ecológica que defende. Junto a isso, apontamos a forte ligação entre o ecofeminismo e a ética do cuidado, que é uma ética de relações cuidadosas e de atenção aos outros e à natureza. Por fim, focamos tanto nas implicações do bem-estar dos povos originários (a suma qamaña), quanto na Constituição da Terra. Se este último nos encoraja a salvar a terra e a protegê-la constitucionalmente, o primeiro diz-nos que o caminho a seguir envolve a reconciliação na e com a vida e o cuidado da terra. Concluímos portanto que a justiça ecológica é fundamental para a educação e formação das gerações futuras.