Brasil
We consider literature as a social and political force of memory, against forgetfulness and a return to times of vulnerability, and we analyze two narratives written by a son and a daughter of the Brazilian military dictatorship, Azul corvo (2010), by Adriana Lisboa, and O inventário das coisas ausentes (2014), by Carola Saavedra. The literature produced in the 21st century by the children of the dictatorship is classified, by researchers like Ilana Heineberg (2020) as the aesthetics of the children, because the text is often made from excerpts, fragmented memories and testimonial accounts of absences. Our reflection contributes to discussing a writing that is shaped by silences, gaps, absences and incomplete memories.
Pensamos sobre a literatura como uma força social e política de memória, contra esquecimentos e retorno de tempos de vulnerabilidade, e analisamos duas narrativas escritas por um filho e uma filha da ditadura militar brasileira, Azul corvo (2010), de Adriana Lisboa, e O inventário das coisas ausentes (2014), de Carola Saavedra. A literatura produzida no século XXI pelos filhos da ditadura militar brasileira (1964-1985) é compreendida, por pesquisadores como Ilana Heineberg (2020), como uma estética dos filhos, pois o texto é formado, muitas vezes, a partir de excertos, memórias fragmentadas e relatos testemunhais de ausências. Nossa reflexão contribui para discutir sobre uma escrita que se molda a partir de silenciamentos, lacunas, faltas e lembranças incompletas.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados