A partir de um estudo descritivo crítico, fundamentado em uma pesquisa qualitativa, bibliográfica, adensada pelo pensamento educacional de Paulo Freire, teve-se como intenção refletir sobre os pressupostos que demonstravam premente o exercício do diálogo crítico nas relações educativas, bem como estudar a sua relação com os movimentos de ação-reflexão diante dos desafios que enfrenta a escola contemporânea. Na primeira parte do texto, resgatam-se nas obras freirianas, as quais abordam o assunto, a importância do exercício do diálogo, cuja raiz está na educação popular, como relação em que os seres humanos pronunciam e modificam o mundo. A partir dessa compreensão, esse mesmo mundo pronunciado volta-se problematizado aos sujeitos, gerando novas ações no contexto histórico. Na segunda parte, aproxima-se a discussão dos desafios vividos pelos seres humanos no momento contemporâneo, em que tanto educadores quanto educandos estão tomados por fragmentos impostos pelos modelos de produção e consumo vigentes.
Nessas condições, fez-se objetivo neste estudo elaborar aproximações e distanciamentos entre a educação popular e a educação formal, fundamentados na razão de que o educando aprende quando, pelo conhecimento científico trabalhado, ressignifica seus saberes do cotidiano e consegue gerar ações que venham a provocar transformações no meio em que está inserido.
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