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Uma ação de contraconduta no currículo para o enfrentamento à distorção idade-série em tempos de neoliberalismo: O projeto trajetórias criativas

    1. [1] Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Brasil

    2. [2] Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Localización: E-curriculum, ISSN-e 1809-3876, Vol. 17, Nº. 4, 2019
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • O artigo objetiva analisar possíveis ações de contraconduta operacionalizadas no currículo escolar, frente ao contexto neoliberal que estamos vivenciando do Brasil. Para isso, discute-se brevemente as tendências neoliberais atuais do contexto brasileiro e analisa-se alguns movimentos de contraconduta desenvolvidos numa escola que adere ao Projeto Trajetórias Criativas. Tal Projeto pode ser caracterizado como uma invenção curricular para o enfrentamento à distorção idade-série e acolhe estudantes de 15-17 anos dos Anos Finais do Ensino Fundamental. Teoricamente o texto utiliza as discussões contemporâneas de Dardot e Laval acerca do que denominam a nova razão-mundo e do princípio político do comum. Opera-se ainda com o conceito de contraconduta dos estudos foucaultianos. A empiria abrange observações de atividades com estudantes e reuniões de planejamento com professores em uma das escolas, registradas em diário de campo. Como resultado da pesquisa destaca-se a força das propostas que emanam dos estudantes e inventam um currículo em movimento que fissura o currículo tradicional, incluindo outras possibilidades de produzir o aprender. O movimento do dobrar e redobrar as propostas pedagógicas engendra forças que agem sobre elas mesmas, para criar múltiplos caminhos, ações abertas, constituindo singularidades. Compreende-se que esse movimento fortalece o princípio político do comum e funciona como contraconduta dos professores porque se afastam do esperado, como a conduta do ensinar e aprender nesses tempos neoconservadores. Em síntese: ao recusar serem governados dessa forma colocam-se junto aos estudantes para inventar outros currículos que os tornem aprendentes e, nesse movimento, criam trajetórias próprias para aprender.


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