Valparaíso, Chile
Arica, Chile
Temuco, Chile
En este artículo problematizamos los discursos que han sido históricamente naturalizados en torno a “lo normal” y que se desprenden de las políticas educativas y estudios sobre sistemas educativos reconocidos como relevantes a lo largo de la conformación de la escuela en Chile. En particular, nos posicionamos frente a los parámetros que se delinean sobre quién ha tenido y tiene derecho a acceder a la escolaridad, centrándonos en discursos sobre la enseñanza y aprendizaje de las matemáticas. Este movimiento analítico permitirá explorar cómo se ha construido y se ha ido reconstruyendo el estudiante patológico en la escuela y, en particular, en la educación matemática mediante las formas hegemónicas de entender y abordar lo que se considera diferente. Utilizamos la estrategia analítica foucaultiana de la historización del presente para indagar sobre los modos de entender y pensar la diversidad al desnaturalizar narrativas dominantes que trazan lo normal.
Este artigo problematiza os discursos que historicamente se naturalizaram em torno do “normal”, enfocando aqueles que circulam nas políticas educacionais e nos estudos sobre a conformação da escola no Chile. Discursos que estabelecem quem teve e tem direito ao acesso à escolaridade, bem como ao ensino e aprendizagem da matemática. Uma historicização do presente aplica-se para pesquisar formas de compreender e pensar a diversidade, desnaturando narrativas dominantes que fabricam o "aluno normal" e, por sua vez, o “aluno patológico”, por meio de formas hegemônicas de compreender e abordar o que é considerado diferente. Há discursos que se ligam por buracos de minhoca - parecendo, assim, atemporais - que vão produzindo e reproduzindo uma racionalidade em que se inclui o normales, e o outro anormales são excluído ou marginalizado.
In this paper, we problematize naturalized discourses regarding “the normal”. Discourses that have drawn who is and is not the student, as well as, who has and has not the right to access schooling and to the teaching and learning of mathematics. We will focus on educational policies and studies that have addressed issues about the formation of the school in Chile. By deploying a history of present, ways of thinking and understanding about diversity will be unpacked, what it implies to denaturalize dominant narratives that shape “the normal student”, and at the same time, the “pathological student”—through hegemonic ways of understanding and conducting what is different. There are discourses connected by wormholes—which seem to be timeless—that produce and reproduce particular rationality, in which the normal is included and the abnormal is excluded or marginalized, even more, is considered dangerous.
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