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História ausente é História esquecida? - análise do currículo oficial para o Ensino Básico português

    1. [1] CITCEM
  • Localización: Clío: History and History Teaching., ISSN-e 1139-6237, Nº. 49, 2023 (Ejemplar dedicado a: Historical thinking skills from an international perspective), págs. 1-14
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • ¿Es la historia perdida historia olvidada? relevancia histórica y análisis del currículo oficial de la Educación Básica portuguesa
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este trabajo se centra en el curriculum oficial portugués relativo al componente de Historia para la Educación Básica, en particular en las ausencias que más destacan en él. Estas pueden estar relacionadas con los conocimientos sustantivos que no se incluyen en el enfoque recomendado o con las habilidades de pensamiento histórico que parecen haber sido olvidadas a la hora de estructurar un determinado itinerario de aprendizaje. Como principal consideración, podemos observar en esos textos curriculares (Aprendizajes Esenciales) una aparente simplificación genérica del relato histórico que se cuenta a los más jóvenes del mundo actual. La inevitable selección de ciertos conocimientos en detrimento de otros contribuye a ocultar una alfabetización histórica que podría alcanzar otros niveles. El proceso de enseñanza de la Historia, desde el inicio de la escolaridad obligatoria, debe orientarse hacia una educación ilustrada, democrática, intertemporal y ciudadana. La inexistencia de los contenidos considerados o de los razonamientos fomentados, a su vez, sólo compromete ese diseño.

    • português

      Este trabalho tem como principal foco de análise o currículo oficial português relacionado com a componente de História, para o Ensino Básico, em particular as ausências que aí mais sobressaem. Estas podem relacionar-se com os conhecimentos substantivos que se apartam da abordagem preconizada por variadas razões (passados incómodos? temas difíceis? grupos não poderosos? …) ou com as competências de pensamento histórico (multiperspetiva, significância, causalidade, empatia, …) que parecem ter sido esquecidas quando se estruturou certo percurso de aprendizagem para estudantes com idades entre os 6 e os 15 anos. Como considerações maiores, constata-se, naqueles textos curriculares (denominado Aprendizagens Essenciais), uma aparente simplificação genérica da narrativa histórica que se conta aos mais jovens cidadãos do mundo atual. A inevitável seleção de determinados saberes em detrimento de outros, na verdade, contribui, acima de tudo, para o escamotear de uma literacia histórica que podia, e devia, alcançar outros níveis. O processo de ensino (e de aprendizagem) da História, desde o começo da escolaridade obrigatória, tem de orientar-se no sentido de uma formação cidadã, esclarecida, democrática, intertemporal. As inexistências no que concerne aos conteúdos considerados ou ao raciocínio potenciado, por sua vez, somente comprometem aquele desígnio.


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