La violencia contra las mujeres es un problema estructural y multidimensional que afecta a millones de mujeres y niñas en todo el planeta. Desde las investigaciones feministas se ha identificado y conceptualizado aquellos dispositivos que permiten el sostenimiento de un sistema que oprime a más de la mitad de la población. Esta investigación ha tenido como objetivo principal evidenciar desde una perspectiva feminista cómo las niñas reconocen y verbalizan la violencia y la opresión estructural a la que son sometidas en su vida cotidiana. Para ello, se utilizó una metodología cualitativa a través del análisis de contenido de narrativas en base a un sistema de categorías. La muestra del universo poblacional estuvo compuesta por 50 alumnas de 5.º y 6.º de primaria de 5 centros educativos públicos de las provincias de Sevilla y Córdoba. Los resultados más destacados señalaron que las niñas identifican y verbalizan situaciones personales, prácticas cotidianas, relatos, imaginarios e idearios que normalizan la violencia contra las mujeres en su día a día. Las niñas que identificaron y tomaron conciencia de su opresión desplegaron estrategias de resistencia, denuncia, rebeldía o sororidad entre ellas para hacer frente a las diferentes formas de violencia con las que conviven.
Violence against women is a structural and multidimensional problem that affects millions of women and girls around the planet. Feminist research has identified and conceptualized those devices that allow the maintenance of a system that oppresses more than half of the population. The main objective of this research has been to demonstrate from a feminist perspective how girls recognize and verbalize the violence and structural oppression to which they are subjected in their daily lives. To do this, a qualitative methodology was used through content analysis of narratives based on a system of categories. The sample of the population universe was made up of 50 5th and 6th grade primary school students from 5 public educational centers in the provinces of Seville and Córdoba. The most notable results indicated that girls identify and verbalize personal situations, daily practices, stories, imaginaries and ideas that normalize violence against women in their daily lives. The girls who identified and became aware of their oppression deployed strategies of resistance, denunciation, rebellion or sisterhood among themselves to confront the different forms of violence with which they coexist.
A violência contra as mulheres é um problema estrutural e multidimensional que afecta milhões de mulheres e raparigas em todo o planeta. A investigação feminista identificou e conceptualizou os dispositivos que permitem a manutenção de um sistema que oprime mais de metade da população. O principal objetivo desta investigação foi demonstrar, numa perspetiva feminista, como as raparigas reconhecem e verbalizam a violência e a opressão estrutural a que estão sujeitas no seu quotidiano. Para isso, utilizou-se uma metodologia qualitativa por meio da análise de conteúdo das narrativas a partir de um sistema de categorias. A amostra do universo populacional foi composta por 50 alunos do 5.º e 6.º ano do ensino fundamental de 5 centros educacionais públicos das províncias de Sevilha e Córdoba. Os resultados mais notáveis indicaram que as meninas identificam e verbalizam situações pessoais, práticas cotidianas, histórias, imaginários e ideias que normalizam a violência contra as mulheres no seu cotidiano. As meninas que identificaram e tomaram consciência da sua opressão implantaram estratégias de resistência, denúncia, rebelião ou irmandade entre si para enfrentar as diferentes formas de violência com as quais convivem.
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